Um passeio pelas vinhas, campos de flores e apiário, seguido de uma Masterclass de degustação de vinho orientada por António Maçanita e James Frost antes do almoço para por o “vinho à prova”.

Não há nada mais gratificante do que lançar um vinho que levou anos a produzir e poder mostrá-lo e partilhá-lo com outros amantes do vinho.

“O Arinto tem sido um parte integral da história da enologia e viticultura de Lisboa durante séculos. Durante a Guerra Peninsular, Wellington enviava para a Inglaterra barris de Arinto “Portuguese Hock”. Ao plantar esta casta autóctone em 2013, a nossa ambição era que o vinho resultante tanto celebrasse o Arinto como uma casta de classe mundial, com a sua acidez e complexidade em desenvolvimento, mas também celebrasse a capacidade da nossa região costeira de Lisboa para conceber um vinho assim. Tanto o nosso Arinto clássico como a Vinha do Marreco, não pretendem replicar o estilo Arinto, popular, moderno, de aço inoxidável, com temperatura controlada e  tendência frutada, mas sim recordar o Arinto de Lisboa de antigamente, fermentado a temperatura ambiente, que caracteristicamente, permite que a sua acidez ardente brilhe e, mais importante ainda, envelheça. Desde as primeiras vindimas, que percebemos que a cada colheita algumas barricas eram particularmente notáveis. Após uma série de provas cegas e uma evolução posterior, decidimos que estas barricas deveriam ser destacadas e convertidas num lançamento muito especial e limitado. Vinha do Marreco é o resultado: duas barricas da vindima de 2018 que acreditamos ser a epítome tanto do Arinto como de Lisboa. Esperamos que Wellington tivesse aprovado”.

–  James Frost